A Freguesia/ Brasilândia vem sofrendo com os constantes acidentes de trânsito nas principais vias de acesso da região. O acidente de maior repercussão aconteceu em outubro do ano passado, vitimando o motorista Edson Roberto Domingues de 55 anos após ser atingido por um Camaro na avenida Inajar de Souza. Na semana passada, outro homem morreu ao tentar atravessar esta mesma Avenida, em frente ao terminal de ônibus da Vila Nova Cachoeirinha.
Neste domingo (12), por volta das 2h30, uma jovem de 19 anos, sem habilitação, bateu em um carro da polícia quando fazia uma conversão proibida no cruzamento da avenida Imirim com a avenida Parada Pinto e deixou feridos. Segundo informações do portal R7, com a violência da batida, os dois veículos foram parar dentro de um posto de gasolina.
Além dos flagrantes desrespeitos a leis de trânsito, outro fator preponderante contribui para os invariáveis acidentes, principalmente na via de principal acesso da região, a Inajar de Souza.
A avenida divide o bairro ao meio, bem como toda sua infra-estrutura, escola de um lado, padaria do outro, mercados, farmácia, entre outros, o que gerou uma grande necessidade de travessia por parte dos pedestres, inclusive crianças e idosos.
A Inajar de Souza é resultado de um grande corredor com 60 km de extensão e 14,00 m de largura em cada pista, divididas em 4 faixas de rolamento com 3,50m cada uma, sendo que nos pontos onde há retornos esta largura passa para 17,50m com 5 faixas de rolamento (4 faixas mais uma baia de acomodação com 100m de extensão).
Ao longo de toda a avenida existem apenas 13 pontos de retorno, sendo 12 dos quais, junto aos cruzamentos semaforizados. Sendo assim, a distância entre eles, por muitas vezes, torna-se longa, entre 300m e 800m, o que propicia a constante ocorrência de altas velocidades.
Chega a receber cerca de 2 mil veículos por hora (pico) e os atropelamentos em quase sua totalidade são fatais. Nem mesmo a mudança de limite de velocidade foi capaz de reduzir os números de atropelamentos e acidentes.
É preciso que o poder público faça alguma coisa para mudar essa triste realidade em nossa região, caso contrário, mais famílias poderão ser vitimadas!